Teoria da Prostituição |
Denis Alcides Rezende
Teoria da Prostituição
Denis Alcides Rezende, Dr. A prostituição, feminina e masculina, é uma das mais antigas profissões no mundo. Atualmente para muitos Cientistas Sociais, os serviços de prostituição têm sido expressados como “demandas sociais” impostas pelo mercado de trabalho. Outros estudiosos defendem a diferença entre a prostituição e pornografia (esse último “inadequado”). Sem entrar na discussão da legalidade, da moralidade, da visão hipócrita e principalmente da prostituição infantil ou turística, discute-se aqui a “visão da Ciência da Administração”, evidentemente “provocativa” e “reflexiva”. Conceito adotado de “serviço”: ação ou efeito de servir, de dar de si algo em forma de trabalho; exercício e desempenho de qualquer atividade. O serviço prestado por essa “profissão” sugere a satisfação do cliente (quem paga) e do consumidor (quem utiliza ou consome, eventualmente a mesma pessoa ou pessoas), para tanto, como todo serviço prestado, é orientativo, educativo, servido, desempenhado e até social, mas obviamente, pago. O referido “profissional” explica em detalhes como será o seu serviço oferecido ao consumidor, e ainda, quais as conseqüências da recepção e execução do serviço, incluindo dor ou prazer, bom ou ruim, excelente ou péssimo, interessante ou não interessante, adequado ou inadequado, atende ou não atende, enfim, com satisfação ou insatisfação. Mas a Teoria da Prostituição enfatiza, indubitavelmente, que todo “serviço” tem um conceito, uma metodologia, um preço, um peso, um valor, uma conseqüência, um resultado, seja positivo ou negativo. Cabe a Prostituta ou ao Prostituto informar sobre o serviço e suas respectivas condições, porém, a reflexão, a conversa, o ponderamento e a aceitação ou não, definitivamente são opções do cliente e principalmente, do consumidor do serviço. E por último se a Prostituta ou o Prostituto fará ou não o serviço por um acertado “valor”. Afinal de contas, pela manhã ao chegar em casa, alguém pode perguntar: você trouxe pão, leite, etc. Tal como nas Organizações Inteligentes (Organizational Business Intelligence) essa profissão não preconiza a “amizade” e sim o “profissionalismo”, mas com convívio harmonioso, respeito, afeto e educação. Assim, tudo na vida, absolutamente tudo na vida tem seu conceito, método, peso, preço e principalmente, valor. Dessa forma, com inteligência, as decisões e as atitudes são inicialmente pessoais e posteriormente coletivas.
Por exemplos, cada aluno em uma sala de aula sabe o “valor” de sua presença naquele local e horário.
Outra leitura relacionada: Teoria de Papéis (Role Theory).
Fonte Livros Denis Alcides Rezende:
Inteligência organizacional como modelo de gestão OBI: Atlas, 2015. Acesse Informações adicionais sobre livros: www.denisalcidesrezende.com.br/livros/livros-publicados/livros.html
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